O amor me ilumina...
Então eu grito:
haja rima!
E a minha sina
é vagar e vulgar.
Caminho lento
e o vento
me faz lembrar
um amor...
Sinto que sou vulgar
quando penso
que o amor é como o vento:
passa, cessa, mas não pode acabar....
Um novo sopro,
um novo vento,
sempre tem que existir
para amenizar o calor.
E um novo amor,
um novo alento,
para esconjurar a dor.
A.J. Cardiais
imagem: google
Poema do livro Psicografando-me
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