.....................................................................Escritor clandestino é quem navega neste mar literário
...................................................................................sem se preocupar com o itinerário.

.......................................................................................A.J. Cardiais

Pró Natureza - Poemas


Denúncia

Estou sempre procurando
defender a Natureza
em minha poesia.
Não estou me importando
se ela está vazia
de ética, de estética,
de poética, de “bostética”...

Estou alertando,
estou denunciando,
estou brigando
para que no futuro,
tenhamos um mundo melhor,
um mundo sem dor...
  
Estou pedindo
para que plantemos amor,
em volta da Terra;
Para não vivermos mais
nesse clima de guerra;
Para fazermos um mundo
de paz.

A.J. Cardiais

.Para adquiri-lo:

O Silêncio, o Blue e os Versos

Livro de poemas

Chora Blue

O meu blue canta e chora,
Chora guitarra, chora o azul,
Chora gaita sem ter vergonha.

Ai, blue, chora sua dor pra mim,
Chora a dor da minha gente,
Descreva que ela volta no meu blue.

Ai blue chora a nota no meu ouvido,
Chora o seu refrão, o solo da guitarra,
A gaita, a voz que beija o meu rosto.

E entra a sua voz, a rainha do blue.
Canta o azul, canta na estrada do blue,
Canta para desencantar o coração.

Canta pra eu viajar no seu azul,
Na estrada que caminharemos,
No azul do seu azul.

( Rodrigo Arcadia)

para adquiri-lo:

Tal

Livro de poemas

TAL

Tal o cheiro do amor
agri-doce
a poesia preenche
ambientes
almas
ares

Tal a primeira cor
originária
a poesia apreende
paisagens
pinturas
paz

Tal o acre sabor
da vida
a poesia veemente
fomenta
fere 
flui

Anorkinda Neide


para adquiri-lo:

Mora, na filosofia

Livro de crônicas

Mau conselho

Escrever algo e postar é como montar um telhado de vidro... Você tem que estar preparado para receber de tudo: tanto a luz do sol e da lua como as pedradas e as tempestades. Afinal você estará expondo o seu pensamento, a sua vontade, a sua verdade, a sua mentira... sei lá, você estará se expondo. E se expor, até mesmo para quem gosta de chamar a atenção, é preciso ter “argumento”. Principalmente se for escrevendo. Vai ter gente dizendo que você deveria ter feito assim e assado, que você deveria ter usado isso e aquilo... Vai ter gente criticando a sua linguagem, vai ter gente apontando as suas falhas... Mas também tem o seu lado bom: Além de você “descarregar” o seu sentimento, pode ter alguém elogiando a sua maneira de escrever, pode ter alguém elogiando a sua coragem de se aventurar a escrever sem ser nenhum acadêmico, pode ter alguém lhe agradecendo, por você ter mostrado um novo caminho... (tudo isso é suposição de sonhador).
Mas o mais importante é a adrenalina que ficará reinando, enquanto você espera o resultado da sua “ousadia”. Eu falo “ousadia” porque, quem já escreve cheio de pompa, cheio de conhecimento e senhor de si, só espera colher louros com sua escrita. Quando ele mostrar o “currículo”, ninguém se atreverá a dizer que ele é feio. Se o cara for doutor, professor, pós isso, pós aquilo (só tem pós, nenhum pré), acadêmico, neurastênico... Todo mundo só terá boas falas. Quem se atreverá em atacar o Doutor sabe tudo? Os outros Doutores serão os primeiros a acobertar qualquer “falha”. Estou fugindo do meu objetivo, voltemos:
Lembre-se que você estará expondo a sua maneira de pensar, de ver e sentir a vida e as coisas. Então não espere que todos que lerem o seu texto, vá pensar como você. Explique o que precisar ser explicado, aceite o que precisar ser aceito, mas não compre briga. Ninguém chuta cachorro morto. Então, se chutarem você, é porque você está vivo. Tente ficar mais vivo ainda. Procure escrever o mais correto que puder, para não começar uma “escola” de escrever errado. Já basta a internet. No mais, é acreditar no que você faz, e tocar em frente. Se não fosse com a ousadia, Oswald de Andrade não teria modificado a forma de escrever poesia.

A. J. Cardiais
08.11.2011

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As Previsões editoriais para 2014!




Todos os autores se tornarão independentes --> Na idade média editorial (antes de 2008), ou você era publicado tradicionalmente ou não era publicado. Escritores que não conseguiam um acordo de publicação eram vistos como fracassados, porque sem o acesso à máquina de impressão, distribuição e conhecimento profissional da editora, era virtualmente impossível chegar aos leitores. Hoje, o fracasso não é uma opção. A próxima geração de escritores pode começar a escrever seu livro hoje com total confiança de que de uma forma ou de outra, será publicado. Inspirado pelo grande sucesso de alguns autores independentes, escritores publicados tradicionalmente agora percebem que possuem alternativas que nunca tiveram antes. Quando um escritor - qualquer escritor - percebe que o poder na indústria editorial foi transferido das editoras para os escritores, abre um novo mundo de possibilidades e escolha. Ser publicado não é mais uma questão “e/ou”. Os melhores escritores terão a opção de publicar de forma independente E tradicional, ou fazer um OU o outro. É escolha deles. As duas opções valem a pena ser consideradas por todos os escritores, e podem ser mutualmente complementares. Mesmo se você for um autor publicado de forma tradicional hoje, você é independente porque decide o destino de seu próximo projeto.

Mark Coker


Atenção Associados!

"Atenção associados! A nossa intenção é que todos vocês façam parte este Movimento, tendo seus livros publicados. Como vocês sabem, para vencer esta barreira que a "elite literária" criou, é muito difícil, ou quase impossível.
Então, seguindo uma sugestão do escritor Jiro Takahashi, que disse que para "enfrentar" esta elite literária, só criando uma "literatura B", nós criamos o Movimento Literatura Clandestina. 
E para que este Movimento exista de fato, precisamos da adesão de vocês. Como disse Raul Seixas: "Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade". Sonhemos juntos pois." 

(A.J. Cardiais)